quarta-feira, 11 de julho de 2012

Notícia(s) do Dia: Relvas gera onda de indignação na Internet



Relvas gera onda de indignação na Internet

Em seis horas, 900 pessoas aderiram ao grupo do Facebook ‘Pela demissão de Miguel Relvas do Governo’, que já tem mais 1.800 membros e que está a organizar uma manifestação em frente à Assembleia da República, na próxima segunda-feira, para pedir o afastamento do ministro dos Assuntos Parlamentares.

O texto de apresentação no Facebook é claro e sucinto: « Este Grupo pretende culminar com meios de acção para Miguel Relvas sair do Governo».

A ideia conseguiu convencer já algumas personalidades, como o deputado do PS João Galamba, o político António Garcia Pereira, o jornalista Paulo Querido, o realizador Edgar Pêra ou o musicólogo Rui Vieira Nery, que apoiam a iniciativa.

Um dos autores da iniciativa – que pediu para não ser identificado – explica que está já a ser planeada uma manifestação pela demissão de Miguel Relvas, que está marcada para a próxima segunda-feira, dia 16 de Julho, pelas 19 horas, em frente à Assembleia da República.

«Actualmente, 375 pessoas disseram que vão à manifestação, estando 114 indecisas», conta o activista, garantido que já foi pedida autorização para realizar esta concentração em frente ao Parlamento.

«Em dois anos de Facebook, nunca vi um assunto ser tão consensual na comunidade portuguesa de utilizadores», comentou ao SOL, afirmando que «o clima é explosivo, as pessoas estão indignadas e exigem a "cabeça" de Miguel Relvas».

De resto, o mesmo grupo vai lançar ainda esta quarta-feira uma petição online para que a Assembleia da República force Pedro Passos Coelho que deixe cair o seu ministro.

No documento a que o SOL teve acesso, os autores do abaixo-assinado recordam o envolvimento de Relvas em casos como o das Secretas, o das alegadas pressões ao jornal Público e as mais recentes dúvidas sobre a forma como obteve a sua licenciatura.

«A responsabilidade política significa, neste caso, como o poder, de que uma Assembleia dispõe, para forçar um ministro a pedir a demissão (ou, na terminologia jurídica, 'exoneração')», defendem os peticionários.

«O recrutamento para cargos políticos não pode contentar-se com este grau mínimo de exigência, sobretudo para um ministro que é o 'número dois' do Governo», lê-se no texto que pretende recolher as assinaturas necessárias para ser enviado para o Parlamento.

Fonte: Sol ONLINE

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