sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Mundo que nos Rodeia: INDICADORES SOCIAIS 2009 - EMPREGO, SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO


Publicado pelo INE, apresentamos alguns indicadores de carácter social e que permite traçar um retrato social da população residente em Portugal, bem como propiciar uma leitura dos principais desenvolvimentos nos últimos anos neste domínio.

EMPREGO, SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO

Em 2009
    - Decréscimo da população empregada
    - Decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas
    - Aumento da taxa de desemprego

O número de pessoas empregadas diminuiu 2,8%, relativamente ao ano de 2008, tendo a Agricultura, Silvicultura e Pesaca (que representava 11,2% do emprego total) descrescido 2,8%, a Indústria, Construção, Energia e Água (28,2 do emprego total) descrescido 6,5%, e os Serviços (60,6 do emprego total) decrescido 0,9%. O quadro seguinte é ilustrativo desta realidade:


Este decréscimo da população empregada abrangeu todos os tipos de situação: os trabalhadores por conta de outrem com - 2,4%, os trabalhadores por conta própria como isolados com - 3,3%, os trabalhadores por conta própria como empregados com - 4,9% e os trabalhadores familiares não remunerados com - 11,5%.

O número total de horas trabalhadas semanais, apresentou uma taxa de variação anual negativa de 3,7%. As mulheres trabalharam em média 36,9 horas semanais, enquanto os homens trabalharam em média 40,7 horas, no mesmo período.

A taxa de desemprego foi de 9,5%, em termos médios anuais, o que traduz um aumento de 1,9 p.p., quando comparada com o valor de 7,6% verificado nop ano anterior.

Aqui ficam dois gráficos que retratam o acima referido (População empregada, por grupo etário e Evolução da Taxa de Desemprego).



A próxima rúbrica a abordar será: SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Mundo que nos Rodeia: INDICADORES SOCIAIS 2009 - EDUCAÇÃO


Publicado pelo INE, apresentamos alguns indicadores de carácter social e que permite traçar um retrato social da população residente em Portugal, bem como propiciar uma leitura dos principais desenvolvimentos nos últimos anos neste domínio.

EDUCAÇÃO

No ano lectivo 2008/2009

Aumento da taxa bruta de escolarização na educação pré-escolar, no ensino básico, 2º e 3º ciclos e no ensino secundário

Maior número de mulheres diplomadas continua a preferir a área da saúde seguida da área das ciências empresariais

A relação percentual entre o número de alunos matriculados no 3º ciclo do ensino básico e a população residente com níveis etários teóricos de frequência desse nível de ensino (taxa bruta de escolarização) passou para 162,1% (no ano lectivo de 2007/08 era de 130,8%). O mesmo indicador, mas referente ao ensino secundário, passou de 101,0%, no ano lectivo anterior, para 146,7%.

Cerca de 59% dos diplomas no ensino superior foram conferidos a mulheres, verificando-se que, para as áreas de estudo, a saúde e as ciências empresariais continuaram a ser as mais escolhidas com, respectivamente, 24,1% e 13,0%. No caso dos homens, 22,2% preferiram a área de engenharia e técnicas afins, seguida da área de ciências empresariais com 13,8%.

Em termos evolutivos (2003-2009):

   - Verificou-se que a taxa de abandono precoce de educação e formação de 2009 (31,2%),  quando comparada com a de 2003, apresentou uma diminuição de 10 pontos percentuais; quanto às taxas brutas de escolarização, apresentavam no período lectivo de 2003/04, respectivamente, os valores de 112,2% para o 3º ciclo do ensino e de 107,5% no ensino secundário.

   - Entre os anos lectivos de 2003/04 e de 2008/09, o número de diplomados no ensino superior aumentou 11,5%, para o que contribuiu, sobretudo, a evolução do número de diplomas atribuídos a homens, com uma variação de + 33%, enquanto o número de diplomas a mulheres cresceu, + 0,4%; constata-se, todavia, que ao longo do período em análise, continuou a verificar-se um patamar elevado do número de diplomas atíbuídos a mulheres.


No próximo trecho, abordarei os indicadores relacionados com a EMPREGO, SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO.

Fonte: INE