quinta-feira, 30 de abril de 2020

Às Voltas com o Desporto...


Oficial: Ligue 1 dada por concluída e PSG declarado campeão francês.


O Conselho de Administração da Liga francesa confirmou esta quinta-feira, após reunião, o final da temporada de 2019/20, declarando oficialmente o Paris Saint-Germain como campeão francês.

A classificação final decretada teve por base "o critério adotado pela Federação Francesa de Futebol nos restantes campeonatos", informou a Liga Francesa de Futebol (LFP). Este é, assim, o nono título de campeão da história do PSG, o terceiro consecutivo, sétimo nos últimos oito anos.

No segundo lugar fica o Marselha, orientado pelo português André Villas-Boas, seguido do Rennes. Estas duas equipas acompanharão o Paris Saint-Germain na Liga dos Campeões.

A LFP confirmou igualmente que, com base no mesmo critério, Amiens e Toulouse descerão ao segundo escalão, com Lorient e Lens a serem promovidos ao escalão principal.

Foi ainda avançada a possibilidade de organizar as finais da Taça da Liga francesa e da Taça de França em agosto, ainda que à porta fechada, hipótese que ainda se encontra em estudo, sendo a decisão tomada em função "das recomendações do Governo" e em colaboração com a Federação Francesa de Futebol (FFF) e a UEFA.

Relativamente à Ligue 2, segundo escalão do futebol gaulês, igualmente sob a égide da LFP, o Lorient, que seguia no topo da tabela, foi declarado campeão.

O Mundo que nos Rodeia...

Dados em Portugal, a 30 de abril de 2020, referente à Pandemia COVID-19, fornecidos pela DGS (Direção Geral de Saúde). 

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Os "Nossos" SOCIÓLOGOS...


FERNANDO FARELO LOPES
(n. 25 mar. 1947; m. 01 jan. 2020)


Fernando Manuel Farelo Lopes, nasceu no Cercal, Alentejo, a 25 de março de 1947. Concluiu a sua licenciatura em Sociologia, em 1972, pela Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle), França e mais tarde, na mesma universidade, conclui o Mestrado também na área da Sociologia. Diplomou-se também em França, na Universite de Paris VII, em "D'Etudes Approfondis", para mais tarde, já em Portugal, fazer o Doutoramento, também na área da Sociologia, em 1989, pela Universidade Técnica de Lisboa. Entra para o ISCTE, como professor, em 1977, não mais deixando até à sua reforma, pese embora tenha lecionado noutras Faculdades, não só portuguesas (ISCSP-UL, UAL e ISSS), como também em Faculdades estrangeiras (Aarhus, Dinamarca). No ISCTE, foi Diretor da Licenciatura em Sociologia e do Mestrado em Ciência Política, além de que fez parte do grupo de fundadores da Licenciatura, do Mestrado e do Doutoramento em Ciências Políticas, tendo ainda ocupado outros cargos na instituição. Especializou-se em assuntos políticos e escreveu vários livros sobre esta temática. Veio a falecer em 01 de janeiro de 2020, uma grande perda para a Sociologia.


Graus Académicos:

1989
Doutoramento em Sociologia - Universidade Técnica de Lisboa, Portugal

1977
Diplôme D'Estudes Approfondi - Universite de Paris VIII, França

1973
Mestrado em Sociologia - Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle), França


1972
Licenciatura em Sociologia – Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle), França.


Linhas de Investigação:

Sociologia Política (Partidos políticos, clientelismo e grupos de interesse)


Publicações:


1. Lopes, Fernando M. F. Elites, Modelos Teóricos e Partidos Concretos: Os casos do PS e do PSD,  II Congresso da Associação de Ciência Política, Lisboa, 2004 (Comunicação). 

2. Lopes, Fernando M. F. Elites, Partidos e Reforma Institucional, Colóquio Internacional sobre "elites, sociedade e mudança política",Lisboa,2002 (Comunicação).

3. Lopes, Fernando M. F. Transição de Regime, partidos políticos e clientelismo 'de partido' em Portugal (1974-1976),I Encontro Nacional de Ciência Política,Lisboa,2001 (Comunicação).

4. Lopes, Fernando M. F. Clientelismo político e consolidação da democracia em Portugal, 1983-1990,Colóquio Internacional sobre "cidadania, integração social e globalização",Lisboa,2000 (Comunicação).

5. Lopes, Fernando M. F. Descentralização e práticas clientelares na democracia portuguesa, Colóquio sobre "territórios alternativos, ciência e desenvolvimento",2000 (Comunicação).

6. Lopes, Fernando M. F. Tipos e Representações do Caciquismo em Portugal, II Congresso Português de Sociologia,Lisboa,1992 (Comunicação).

7. Lopes, Fernando M. F. Aspetos do Sistema Caciquista em Portugal, 1890-1926,I Encontro de Estudos Políticos em Portugal,Lisboa,1989 (Comunicação).

8. Lopes, Fernando M. F. Cultura política e grupos sociais na I República portuguesa, Simpósio Hispano-Luso-Norte Americano de História,Madrid,1985 (Comunicação).

9. Lopes, Fernando M. F. Papel de Raul Proença no processo de formação da Seara Nova, Caldas da Rainha,1984 (Comunicação).

10. Lopes, Fernando M. F. A Revista 'Pela Grei'(doutrina e prática políticas),Colóquio sobre a "formação de Portugal contemporâneo",Lisboa,1981 (Comunicação).

11. Lopes, Fernando M. F. Liberalismo e 'rendição': a Seara Nova, 1921-27,Seminário sobre "o fascismo e o seu advento em Portugal",Lisboa,1981 (Comunicação).

12. Lopes, Fernando M. F. O Liberalismo Decadente da 'Seara Nova'(Algumas Hipóteses),Colóquio da Faculdade de Letras/Universidade de Lisboa,1980 (Comunicação).

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Dados em Portugal, a 29 de abril de 2020, referente à Pandemia COVID-19, fornecidos pela DGS (Direção Geral de Saúde).

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terça-feira, 28 de abril de 2020

Às Voltas com a Memória... AIRTON SENNA (n. 21 mar. 1960; m. 01 mai. 1994)


Ayrton Senna (1960-1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1. Ídolo do automobilismo conquistou três vezes o campeonato mundial, em 1988, 1990 e 1991. Morreu no auge da carreira, pilotando no circuito de Ímola, na Itália.
Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de 1960. Filho de empresário do ramo metalúrgico, com quatro anos de idade ganhou seu primeiro kart. Com sete anos começou a treinar no kartódromo de Interlagos, em São Paulo.

Início da Carreira
Ayrton Senna iniciou sua carreira automobilística com o patrocínio de seu pai. Conquistou diversos títulos correndo no Kart: foi campeão paulista na categoria júnior, campeão brasileiro e campeão sul-americano, além do vice-campeonato mundial em 1979 e 1980.
Em 1981 Senna ingressou na Fórmula Ford. Logo no primeiro ano foram 20 provas em três competições, conquistando 12 vitórias. Em 1982, já na Ford 2000 disputou os campeonatos britânicos e europeus, quando quebrou todos os recordes.
Nas seis primeiras corridas do ano conquistou a pole position, com vitórias de ponta a ponta e realizou a volta mais rápida dos circuitos. Os números finais impressionaram, foram 22 vitórias, 18 poles, as 22 voltas mais rápidas e 516 pontos conquistados em 28 provas.
Em 1983 Senna assinou com a F-3 inglesa tendo conquistado nove vitórias consecutivas, um recorde mundial.

Fórmula 1
Em 1984 Ayrton Senna ingressou na Fórmula 1, pela equipe Toleman e na segunda competição já conquistou seu primeiro ponto. No final da temporada, além de 13 pontos conquistados subiu três vezes no pódio.
O primeiro pódio de Ayrton Senna na F-1 foi conquistado no autódromo de Mônaco, quando conquistou o 2.º lugar, após largar na 14.ª colocação, em um dia de muita chuva.
O segundo pódio de Senna na F-1, foi no circuito de Brands Hatch, na Inglaterra quando conquistou o 3.º lugar.
O terceiro e último pódio de Senna na Toleman veio em Portugal, quando conquistou o terceiro lugar. A vitória ficou com Niki Lauda e a segunda foi conquistada por Prost.
Em 1985 Senna assinou com a equipe Lotus. Entre os anos de 1985 e 1987 participou de 48 grandes prêmios e venceu seis.

Tricampeão Mundial
Em 1987 Ayrton Senna assinou com a McLaren-Honda. Em 1988 subiu ao pódio pela primeira vez, como campeão mundial de Fórmula 1, no GP de Suzuka no Japão, depois de uma disputa acirrada contra o companheiro Alain Prost.
Naquele ano, Senna conquistou 13 pole positions e venceu 8 das 16 provas do campeonato.
O bicampeonato mundial veio em 1990, também em Suzuka, no penúltimo GP da temporada, quando deu o troco no seu rival Alain Prost, que no ano anterior havia vencido o campeonato de forma pouco ética, quando nas voltas finais, Senna tentou ultrapassá-lo, mas houve o choque e os dois saírem da pista.
Em 1991, novamente em Suzuka, Ayrton Senna conquistou o tricampeonato mundial disputando o título da temporada com o inglês Nigel Mansell, da Williams, que abandonou o circuito na 10.ª volta com problema nos freios.

Equipa Williams
Em 1994, Ayrton Senna foi contratado pela equipe Williams. No dia 20 de janeiro fazia seu primeiro teste com o carro da equipe inglesa. A primeira corrida da temporada de 1994 foi em Interlagos, no Brasil, onde conquistou a pole position, mas rodou ao tentar perseguir Schumacher e abandonou a corrida.
A segunda prova foi no GP do Pacífico, no Japão e durou apenas poucos segundos para Senna, quando seu carro foi tocado por Mika Hakkinen, da McLaren, rodou e ainda foi atingido por Nicola Larini da Ferrari.

Morte de Airton Senna
No dia 1 de maio de 1994, na sétima volta do circuito de Imola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino, o carro de Senna, voando a 300 km/h, chocou-se contra o muro de proteção na curva Tamburello, provocando a morte do piloto.
A morte de Ayrton Senna sensibilizou o país inteiro. No dia 4 de maio o caixão com seu corpo foi retirado de dentro do avião e coberto com uma bandeira do Brasil. Transportado em um carro do Corpo de Bombeiros foi levado do aeroporto para a Assembleia Legislativa, escoltado por quinze batedores, e acompanhado por milhares de pessoas, que prestaram a sua última homenagem ao ídolo.
Ayrton Senna foi enterrado no Cemitério do Morumby, em São Paulo, no dia 5 de maio de 1994.
Em 10 anos de Fórmula 1, Senna disputou 116 corridas, conquistou 65 pole positions e venceu 41 competições. Conquistou seis vezes o GP de Mônaco, sendo chamado "O Rei de Mônaco".

Será Verdade?...

10 coisas comuns diárias que podem fazer com que sua pele envelheça.


Estas 10 coisas diárias podem acelerar o envelhecimento da pele.



Claro, queremos evitar e prevenir rugas e o envelhecimento da pele, tanto quanto pudermos. Genética, o seu tipo de pele e a gravidade têm uma grande influência na sua pele, mas você sabia que há muitas coisas comuns e diárias que também influenciam o processo de envelhecimento? Você provavelmente não sabia sobre essas dez coisas que podem envelhecer a pele. Felizmente, você pode fazer algo sobre elas, se quiser!

Esteja atento a estas dez coisas diárias e você pode ser capaz de neutralizar o processo de envelhecimento da sua pele pelo menos um pouco.

1. Sorrir 
Se estamos a acreditar na Victoria Beckham, devemos parar de sorrir para prevenir que as rugas apareçam. É verdade que o colágeno na sua pele diminui quando é esticado. E, sim, isso de fato causa rugas. Então, devemos parar de rir completamente? Claro que não! Porque rir ajuda contra o stress e o stress também é um dos maiores fatores diários que podem fazer a sua pele envelhecer. Além disso, rir é divertido e nós não podemos imaginar a vida sem isso!

 2. Stress 
O stress é um dos maiores fatores que podem nos levar a parecer dez anos mais velhos. O cortisol é o hormônio do stress e isso pode afetar o colágeno na sua pele. Isso, por sua vez, faz com que a capacidade da sua pele se recupere e seja menos eficiente. Rir muito vai diminuir seus níveis de stress, então a escolha é sua! 

3. Sol
Nós provavelmente não estamos dizendo nada de novo quando dizemos que o sol pode realmente afetar sua pele. No entanto, você sabia que isso é verdade mesmo quando você fica na sombra? Os raios de sol danificam a sua pele e isso forma a base do envelhecimento da pele. Isto não se tornará visível até depois de anos de exposição ao sol. É por isso que você deve proteger a sua pele todos os dias com um creme de dia com um alto fator de UV.

4. Comida
Aparentemente, podemos tornar nossa pele saudável comendo; é isso que pesquisas conduzidas pelo American Journal of Clinical Nutrition mostraram. Produtos alimentares que são bons para a proteção do sol (e, portanto, para a sua pele) são tomates, melancia, cenoura, laranja e atum.

5. Açúcar 

É melhor evitar alimentos que contêm uma grande quantidade de açúcar, se você quiser retardar o envelhecimento da pele. Isso porque os açúcares se ligam ao colágeno, entre outras coisas, que não tem um efeito positivo na sua pele. Alimentos com alto índice glicémico devem ser evitados o máximo possível. O que significa um ‘índice glicémico alto’? Alimentos que têm um alto índice glicémico contêm açúcares que são absorvidos e processados ​​rapidamente pelo seu corpo. Os alimentos com baixo índice glicémico contêm açúcares lentos. Alimentos com alto índice glicémico também podem aumentar seu nível de insulina, o que pode causar inflamações. A pele reage a isso mostrando linhas finas.



6. Gorduras
As boas gorduras são importantes para uma pele saudável. Se você não comer gorduras boas o suficiente, a sua pele vai começar a envelhecer prematuramente.
7. Calor

As rugas também podem ser causadas pelo seu aquecimento. Você não precisa de aquecimento durante o verão, é claro, mas durante o inverno a maioria das pessoas vai colocar seu aquecimento por diante. Isto não é exatamente bom para sua pele. Tem um efeito desidratante, o que significa que linhas finas serão visíveis mais rapidamente. 


8. Privação de sono
Durante a noite, nossa pele tem tempo para se recuperar. Quanto mais curta sua noite de descanso, menos tempo sua pele tem para se curar. O resultado? Você vai ter rugas mais cedo. Então, certifique-se de dormir o suficiente se você quiser uma boa pele!


9. Fumo do escape (automóvel) 
Os gases de escape contêm fuligem e outras substâncias desagradáveis. A pesquisa alemã mostrou que os gases de escape estão ligados a um aumento de manchas de pigmentação nas testas e nas bochechas de cerca de 20% das pessoas. Você não pode realmente evitar os gases de escape, mas você pode proteger sua pele ao comer uma grande quantidade de antioxidantes. Você vai encontrar isso em alimentos como blueberries e você também pode usar cremes de dia que contêm antioxidantes. 


10. Álcool
Não é uma coisa agradável de ouvir, é claro, mas o álcool pode acelerar o processo de envelhecimento da sua pele. Álcool desidrata a sua pele e isso pode causar rugas. Além disso, o álcool também ajuda ao longo da degradação do colágeno na pele.

O Mundo que nos Rodeia...

Dados em Portugal, a 28 de abril de 2020, referente à Pandemia COVID-19, fornecidos pela DGS (Direção Geral de Saúde). 

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segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Mundo que nos Rodeia...

Dados em Portugal, a 27 de abril de 2020, referente à Pandemia COVID-19, fornecidos pela DGS (Direção Geral de Saúde). 

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domingo, 26 de abril de 2020

Às Voltas com a Música...

25 de Abril. “Grândola, Vila Morena”: a história completa de uma canção com várias vidas.

Ao longo de mais de meio século, a emblemática canção de José Afonso conheceu realidades diferentes. Em 2013, recordámos a sua história com a ajuda de Francisco Fanhais, um dos quatro homens que a registou originalmente no mesmo estúdio onde também seriam gravados clássicos de Pink Floyd, Elton John e David Bowie.


Os escritores de canções exercem o seu mister na esperança de que o que escrevem tenha pelo menos uma vida, o que nem sempre se revela fácil. Muitos escrevem canções que nunca chegam a ser gravadas ou cantadas e quando o são poucas conseguem conquistar um espaço na história. Mas mesmo essas, as que sobrevivem e se agarram com unhas e dentes e palavras e melodias a um tempo qualquer, ficam encarceradas no espaço da memória, condenadas a viverem para sempre no passado ou em antologias que recordam uma qualquer era já desaparecida. Nem todas as canções podem, portanto, ser como «Grândola Vila Morena», uma canção quase-felina que conheceu pelo menos seis vidas.


O nascimento, em Grândola


O guitarrista Fernando Alvim recorda, na reedição de Cantigas do Maio, que a canção nasceu a 17 de maio de 1964, na viajem de regresso de Grândola, onde o cantor se tinha apresentado na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, na mesma noite que Carlos Paredes. Ao volante do carro que também transportava Paredes e o seu acompanhante Alvim, inspirado pelo que tinha presenciado nessa noite, o Dr. José Afonso, como tinha sido apresentado na pequena vila alentejana nessa noite, começou a dar corpo à «Grândola Vila Morena»: «Ele ia cantando ao volante até para não adormecer, depois começou a desenvolver a melodia e quando chegou ao fim da viagem a canção estava feita».

«Sabia da existência do poema», conta à BLITZ Francisco Fanhais, um dos nomes que acompanhou Afonso na gravação de Cantigas do Maio, «conhecia as circunstâncias em que o Zeca o escreveu e que o levou a dedica-lo à Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, sabia isso tudo, mas a primeira vez que o ouvi foi já em França».

A gravação, em França


Foi em França que José Afonso conheceu José Mário Branco, em 1969, e a cumplicidade foi imediata. Uma das consequências desse primeiro encontro foi o estreitar de uma amizade e respeito mútuos que implicaria o convite dirigido pelo primeiro ao segundo, para que este produzisse Cantigas do Maio. O homem de Mudam-se os Tempos, Mudamse as Vontades já conhecia Gilles Salle e o estúdio de Michel Magne, no Château d'Hérouville, nos arredores de Paris (onde, depois, Elton John, Pink Floyd e David Bowie, entre outros, gravaram discos). Foi lá que se registou, pouco antes, Os Sobreviventes de Sérgio Godinho, no qual José Mário Branco assegurou arranjos e direção musical, e a experiência tinha sido suficientemente positiva para que um regresso tenha sido organizado com o acordo de Arnaldo Trindade, o editor de José Afonso na Orfeu.

Foi aí que, numa madrugada de outubro, se estenderam cabos da régie do estúdio até ao pátio exterior, com chão coberto por gravilha, para que José Mário, o guitarrista Carlos Correia, José Afonso e Francisco Fanhais pudessem gravar os icónicos passos que marcam o arranque de «Grândola Vila Morena»: «aqueles passos que se ouvem no início não são de soldados, foram captados em estúdio numa espécie de encenação do tipo de ambiente criado pelos grupos corais alentejanos», esclarece Francisco Fanhais, cujas memórias da ocasião continuam nítidas. «Foi esse o ambiente que o Zé Mário quis reproduzir.

Em outubro de 1971, numa madrugada, gravámos esses passos numa zona exterior do estúdio. Por uma razão muito simples: havia uma estrada mesmo ao lado que durante o dia tinha algum trânsito, o que iria prejudicar a gravação. Por isso, às três da manhã lá fomos nós, lembro-me que fazia muito frio, a arrastar os passos numa zona onde havia uma gravilha que criou aquele efeito que se ouve na gravação. Nesse mesmo dia, depois de almoço, fomos para o estúdio, o engenheiro de som mandou esse som dos passos para os nossos auscultadores e foi sobre esse som que o Zeca começou a cantar a "Grândola"».


A apresentação, em Espanha


Gravada em 1971, «Grândola Vila Morena» seria apresentada ao vivo pela primeira vez num espetáculo em Santiago de Compostela, na Galiza, a 10 de maio de 1972, num evento organizado por estudantes envolvidos na luta contra o franquismo. Começou aí outra vida da canção, a de hino de resistência. «É uma canção intemporal», defende Francisco Fanhais, não é um panfleto ligado a uma circunstância específica: afinal de contas já existia antes do 25 de Abril; o poema existe desde 1964, e continuou a existir». No Burgo des Nacións aprofundou-se a ligação de José Afonso às gentes da Galiza que dariam o seu nome a um parque, eternizando assim esta história.

Em Portugal, José Afonso viu o regime silenciar as suas canções, mas «Grândola Vila Morena», curiosamente, não era visto como potencial hino subversivo e a 29 de março de 1974, menos de um mês antes da Revolução dos Cravos, o regime censório permitiu que o tema fosse interpretado no Primeiro Encontro da Canção Portuguesa (proibindo Zeca de dar voz a outros temas como «Venham Mais Cinco» ou «A Morte Saiu à Rua»), evento produzido no Coliseu dos Recreios pela Casa da Imprensa e onde participaram nomes como Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Vitorino, Carlos Paredes ou Manuel Freire. Perante os milhares que esgotavam o Coliseu tornou-se evidente a força da canção, que encerrou a noite.

A senha da revolução, em 1974


De canção sonhada ao volante a canção fixada em fita em França e daí a hino de resistência estudantil espanhola, primeiro, e portuguesa, depois foi um passo. Mas a vida mais notória de «Grândola Vila Morena» começou na madrugada de 25 de Abril de 1974, quando passavam vinte minutos da meia noite: o Movimento das Forças Armadas escolheu a canção para segunda senha da revolução, transmitindo-a a partir do estúdio da Rádio Renascença para confirmar que as operações estavam em marcha.

«Quando se deu o 25 de Abril, eu estava em França e nessa manhã liguei a um amigo que me disse o que se estava a passar», recorda Francisco Fanhais.

«Fiquei na dúvida, tal como muita gente, se era um golpe da direita ou de democratas que queriam alterar o regime. As dúvidas desfizeram-se quando percebi o papel da "Grândola": nenhum fascista teria escolhido um tema assim para uma revolução. Senti muito orgulho por ter participado na gravação original dessa canção».


O hino do PREC


«A nenhum de nós passou pela cabeça a importância que a canção ganharia mais tarde», assegura Francisco Fanhais. «Sabíamos que tínhamos gravado uma canção que traduzia um sentimento coletivo muito forte, claro, e por isso mesmo pusemos todo o nosso empenho, toda nossa força interior na gravação, mas não podíamos imaginar a vida que a canção haveria de ter depois». Fanhais refere-se ao papel do tema na madrugada de 25 de Abril, mas também mais tarde, durante o Período Revolucionário em Curso, quando «Grândola Vila Morena» assumiu a dimensão de hino. O que antes se sussurrava, agora gritava-se a plenos pulmões.

Em 1980, ao semanário Se7e, José Afonso confirmava isso mesmo, da outra vida que a canção ganhou à medida que a revolução avançava: «estava de tal modo entusiasmado com o fenómeno político que nem me apercebi bem, ou não dei nenhuma importância, a isso da Grândola. Só mais tarde, quando recomeçaram os ataques fascistas e a Grândola era cantada nos momentos de maior perigo ou entusiasmo, me apercebi bem de tudo o que ela significava e, naturalmente, tive uma certa satisfação».


As outras Grândolas


A outra vida de Grândola, a que se estende até ao presente, é a que passa por todas as outras vozes que a cantaram, antes e depois do falecimento de José Afonso em 1987. Umas menos anónimas do que outras, todas perceberam no entanto que «Grândola Vila Morena» é uma canção maior do que as palavras e a melodia que a definem.

Amália deu-lhe voz logo em 1974, mas houve mais quem a cantasse, dando-lhe vestes diversificadas, do rock (UHF, Autoramas), ao jazz (Charlie Haden, Zé Eduardo Unit) passando pelo balanço tropical (Nara Leão) ou pelo sotaque mais europeu (Pascal Comelade). No início deste ano, «Grândola Vila Morena» voltou a fazer-se ouvir, desta vez invertendo a ordem natural das coisas que dita que normalmente o intérprete é conhecido e o ouvinte anónimo: a 15 de fevereiro de 2013, «Grândola» interrompeu um discurso de Pedro Passos Coelho na Assembleia da República e depois disso ganhou eco em vozes anónimas que a usaram para silenciar membros do governo.

Francisco Fanhais encara este «renascer» da canção de forma natural: «cantarem a "Grândola" outra vez, pegarem nas palavras que reclamam "em cada rosto igualdade" equivale a que as pessoas digam que isto não pode continuar assim». Já contamos seis vidas para «Grândola Vila Morena». Quantas mais virão?

Publicado originalmente na revista BLITZ em abril de 2013

Cinema: Uma Paixão...

CELEBRIDADES QUE COSTUMAVAM SER DESLUMBRANTES E COMO ELAS ESTÃO HOJE EM DIA.

Ter um aspeto deslumbrante é fundamental para chegar ao topo da fama e singrar em Hollywood, e as celebridades que se seguem começaram por ser admiradas graças ao seu talento e look impecável. Mas será que elas foram capazes de envelhecer com a graça e classe necessárias para se manterem no topo? Não é fácil continuar na ribalta, principalmente se para isso dependemos de ter uma cara bonita. No entanto, algumas celebridades podem ter ido longe demais na sua luta contra o tempo… Abaixo você pode aprender mais acerca dos maiores erros que os famosos cometeram na sua sempre desigual luta contra a passagem do tempo.

Sarah Jessica Parker


Sarah Jessica Parker será para sempre lembrada como Carrie Bradshaw, a personagem que fez as delícias do público feminino (e masculino) durante o final dos anos 90. Na altura, Carrie e as suas amigas eram o modelo de uma mulher cosmopolita, atraente, e estilosa. Mas com o passar dos anos, e mesmo com clássicos como Laços de Família e Footloose no currículo, Jessica Parker foi progressivamente desaparecendo do estrelato. Recentemente, a atriz encontra-se a trabalhar num comeback, já que foi escolhida para o papel da personagem principal na série Divorce. É muito bom poder voltar a ver Sarah Jessica Parker na televisão, mesmo com uma ou duas rugas a mais.

Carrot Top


Scott Thompson, mais conhecido como Carrot Top, fez um nome para si próprio graças aos seus espetáculos de comédia, que foram popularizados durante a década de 90. Ele distinguia-se dos restantes comediantes graças ao seu estilo de humor Auto depreciativo, que fazia as delícias do público. A sua aparência única também ajudava, sendo parte importante da sua rotina; no entanto, numa aparição pública recente, o seu look ajudou a alimentar o rumor de cirurgia plástica. Embora o comediante o negue, existem indícios de implantes no seu corpo e cara, e basta comparar a foto da esquerda com a da direita para perceber que alguma coisa aconteceu com o cenourinha.

John Travolta


Depois do tremendo sucesso do filme de 1977 Febre de Sábado à Noite, John Travolta tornou-se no bad boy Danny Zuko em Brilhantina. Neste período, a sua fama e charme valiam-lhe a atenção de todos: as mulheres queriam tê-lo, e os homens queriam sê-lo… Foram anos dourados, mas Travolta, como todos nós, acabaria por envelhecer e ver o seu estatuto de símbolo masculino desaparecer ao longo do tempo. Há vários rumores que associam Travolta a uma série de cirurgias plásticas, mas estes nunca foram confirmados. As notícias de celebridades reportam que John pode ter feito tratamentos contra a queda de cabelo e aplicado algum botox na sua face.

Amanda Lepore


Amanda Lepore é uma celebridade diferente das restantes, até porque o seu nome começou por ser Armand. Quando era adolescente, Amanda começou a tomar hormonas de modo a que o seu corpo correspondesse à maneira como ela se sentia interiormente. Assim que Lepore se tornou na bonita mulher que desejava ser, a sua carreira como modelo e atriz levantou voo. Mas pode Amanda ter levado as cirurgias plásticas longe demais? Ela talvez tenha exagerado no botox e lidado dificilmente com o passar dos anos. Ainda assim, Amanda Lepore continua a ser um dos maiores ícones do mundo LGBTQ, que em 2009 tentou uma carreira na música com o álbum I… Amanda Lepore.

Suzanne Somers


Suzanne Somers chegou ao estrelato durante o final da década de 70, graças à sua presença na série de televisão Three’s Company. Nos anos que se seguem, Somers tornou-se no modelo de uma loira deslumbrante e numa das atrizes com mais convites para figurar em filmes. Foi uma época de ouro para Suzanne, que no entanto veria a sua fama arrefecer a partir do ano 2000. Demorou mais tempo do que se esperava, mas Somers acabou por conseguir um comeback em 2012, quando estreou o seu talk-show online, e quando na mesma altura garantiu presença no popular programa de televisão Dancing with the Stars.

Matthew Perry


Toda a gente se lembra de Chandler Bing, o jovem desajeitado e sagaz com muito sentido de humor que figurou em Friends. Matthew Perry estava no topo do mundo durante os anos 90, mas foi infelizmente incapaz de replicar a sua estabilidade profissional na sua própria vida privada. Perry envolveu-se de forma séria no mundo das drogas, e o seu vício acabou por fazer danos no seu corpo: se já alguma vez fez uma maratona de Friends, você certamente reparou que o aspeto do ator mudou radicalmente de temporada para temporada. Matthew acabou por levar a melhor, e hoje encontra-se sóbrio e dirige a sua própria clínica de reabilitação.

Joan Van Ark


Embora Joan Van Ark estivesse a viver a vida ao máximo, depois de mais de uma década a trabalhar na telenovela Knots Landing, ela passou por uma série de dificuldades no momento de garantir novos papéis na televisão ou no cinema. Joan ainda apareceu em The Young and the Restless em 2004, naquele que foi o seu último papel de relevância. Talvez por não arranjar trabalho, Van Ark decidiu investir em cirurgias plásticas e tratamento de botox, mas isso não a ajudou a captar a atenção dos diretores de casting e produtores de televisão.

Sylvester Stallone


Se há um herói de filmes de ação exemplar, essa pessoa é Sylvester Stallone. Ele apareceu em 65 filmes, três como Barney Ross em Os Mercenários, quatro como John Rambo em Rambo, e sete (sim, sete!) como Rocky Balboa em Rocky. O tempo passado no ringue de boxing pesou sobre o aspeto de Stallone, que foi vítima de inúmeras lesões ao longo dos anos, incluindo um dedo partido e uma fratura no pescoço. Stallone terá certamente tentado combater os efeitos destas lesões com algumas cirurgias corretivas, a julgar pelas suas aparições mais recentes. Ainda assim, não podemos julgar um dos melhores atores de ação de sempre, que nos trouxe tantos bons momentos de cinema!

Al Pacino


Por 50 anos nós vimos Al Pacino no grande ecrã. O seu cabelo escuro e olhos de cachorrinho tinham o poder de nos deixar sem palavras, principalmente no filme O Padrinho, em que fez do assustador Michael Corleone. A sua reputação de bad boy ia mesmo para lá da ficção: afinal, Pacino chegou a causar o pânico numa tentativa de boicotar os Óscares da Academia. Todo este stress pesou sobre o ator? Al Pacino, como todos nós, lutou contra o tempo, e o seu look atual é o de um homem maduro e experiente. Os seus últimos grandes sucessos no cinema aconteceram com filmes como Ocean’s Thirteen, Jack and Jill, e Hangman.

Jack Nicholson


Jack Nicholson apareceu no mundo do cinema quando tinha 20 anos, com o filme The Cry Baby Killer. Rapidamente se especializou no papel do outsider: se você precisa de um maluco ou de um assassino, Jack Nicholson é a pessoa! Ele sempre foi mais reconhecido pelas suas habilidades como ator do que pelo seu aspeto, e isto ajudou-o a assegurar alguns dos papéis mais exigentes dos últimos anos: como Chinatown ou Voando Sobre Um Ninho de Cucos. Terminou a carreira em 2010, quando fez de Charles Madison em Tens a Certeza? Sendo um homem mais preocupado com a qualidade do seu trabalho do que com o seu look, Nicholson nunca recorreu a cirurgias plásticas.

Susan Olsen


Susan Olsen teve o seu pico de fama quando fez de Cindy Brady na série de grande sucesso The Brady Bunch. Desde então, Susan nunca conseguiu encontrar lugar numa produção igualmente relevante, justificando assim a sua presença nesta lista. Passou por alguns papéis pouco memoráveis como atriz e chegou a participar no reality-show Gimme My Reality Show, um programa em que famosos lutavam pela oportunidade de… ter o seu próprio reality-show. Mas o derradeiro momento chegaria pouco tempo depois, quando um discurso homofóbico fez com que Olsen fosse despedida do seu próprio programa de rádio. Nem mesmo cirurgias plásticas serão capazes de resolver um problema como este!

Goldie Hawn


Goldie Hawn é um nome grande em Hollywood desde o final da década de 60, e ele foi a crush de muitos rapazes ao longo dos anos, graças ao seu trabalho como modelo e olhos deslumbrantes. Além disso ela figurou em grandes filmes, como Jogo Baixo ou Loucuras de Uma Recruta. Já com mais de 70 anos, Hawn não foi capaz de manter o aspeto impecável que caracterizou os seus primeiros anos de carreira, mas isto não deixa de ser compreensível: ela esteve muito ocupada a criar 3 crianças, a cuidar da sua relação com Kurt Russell, e a consolidar a sua excelente carreira como atriz.

Nicole Eggert


Nicole Eggert ficou famosa depois de vestir o fato-de-banho vermelho do sucesso televisivo Marés Vivas. Mas trabalhar na série não era tão fácil como parece: manter a linha exigia muito trabalho! Talvez por isso Eggert se tenha descuidado um pouco quando a série terminou; ela teve ainda de lidar com uma série de rugas que estavam relacionadas com a exposição solar constante que os atores de Marés Vivas suportavam. Desde que a série terminou, Eggert tem trabalhado em produções de menor relevância, sendo mesmo obrigada a recorrer a reality-shows como o Celebrity Fit Club. Surpreendentemente, Eggert ocupa-se hoje em dia com a sua carrinha de gelados; talvez esta seja a sua verdadeira vocação?

Arnold Schwarzenegger


Muito antes de singrar no mundo da política, Schwarzenegger levantava pesos no concurso Mr. Olympia. Quando ganhou com 23 anos tornou-se no mais jovem vencedor de sempre, e isso catapultou-o para uma carreira no cinema, cujo ponto alto aconteceu com os filmes do Exterminador Implacável. Recentemente, a estrela admitiu ter usado esteroides enquanto competia no Mr. Olympia; sem tempo para continuar a cumprir o regime de treino surreal que ocupava os dias do jovem Arnold, Schwarzenegger é agora um homem completamente diferente, principalmente se tivermos oportunidade de o ver em tronco nu. É apenas natural que o Governador da Califórnia não tenha tempo para levantar pesos durante a maior parte do seu dia.

Priscilla Presley


Priscilla Presley ficou famosa durante a década de 60, depois de se ter casado com Elvis Presley, o músico a que todo o mundo simplesmente chamava de ‘Rei’. Após a trágica morte do seu icónico marido, Priscilla continuou a explorar a sua carreira como atriz na televisão e no cinema, para além de gerir o fabuloso património físico e cultural da família Presley. Segundo um cirurgião plástico, Priscilla recebeu injeções de silicone nas suas bochechas que não foram bem aplicadas, e isto pode ter prejudicado em muito o seu aspeto. Hayley Wagner, Star, que estreou na televisão no longínquo ano de 1999, foi o seu último trabalho como atriz.

Johnny Depp


Johnny Depp estreou-se no grande ecrã com o filme Platoon – Os Bravos do Pelotão, e causou sensação graças ao seu aspeto curioso e maxilar bem definido. Não demorou muito até que ele se tornou num dos atores favoritos de Hollywood, com o filme Eduardo Mãos de Tesoura. Seguiram-se outros papéis notáveis, como o de Jack Sparrow em Os Piratas das Caraíbas, mas a verdade é que uma vida a viver no limite pesou sobre Johnny Depp, que tem lutado em anos recentes contra o passar do tempo (existem algumas operações plásticas no currículo do ator) e contra a falta de papéis importantes, que lhe escapam desde que O Mascarilha falhou em causar sensação.


Brad Pitt


Brad Pitt é o tipo de homem que faz suspirar mulheres em todo o mundo, ainda que ele esteja muito longe dos seus anos dourados. Desde o seu complicado divórcio com Angelina Jolie, que pôs fim a um dos casais mais célebres da história de Hollywood, Brad deixou crescer uma barriguinha de papá: o que faz sentido, tendo em conta que ele é de facto um pai. Mas um ou dois quilos a mais jamais serão suficiente para apagar a reputação deste grande nome do cinema: a sua carreira continua na mó de cima, e Brad Pitt figurou no mais recente filme de Quentin Tarantino, Era Uma Vez em Hollywood.

Barbra Streisand


Barbra Streisand faz tudo: ela canta, é atriz, faz filmes, e escreve canções. O seu aspeto foi sempre algo controverso; embora a maior parte das pessoas a considere uma mulher deslumbrante, Streisand foi constantemente alvo de críticas ao longo da sua carreira. O seu nariz é especialmente célebre (muitas pessoas consideram-no demasiado grande), mas Barbra sempre se mostrou orgulhosa do seu aspeto e recusou realizar uma rinoplastia. Ainda assim, existem rumores de que Streisand possa ter feito uma cirurgia plástica de modo a atenuar a passagem dos anos. Com ou sem cirurgia, uma coisa é certa: Barbra pode estar orgulhosa de tudo o que conquistou ao longo de uma versátil e impressionante carreira.

Renée Zellweger


Renée Zellweger continha a mistura perfeita entre beleza de Hollywood e look de girl next door quando figurou no Diário de Bridget Jones e nos fez perceber que não existe mal nenhum em nos rirmos de nós próprios de vez em quando. Mesmo com alguns quilos a mais (pelo menos para um estrela de cinema), Zellweger tinha um aspeto impecável. Mas com o passar dos anos, Renée caiu na armadilha das cirurgias plásticas e isso fez com que a sua face se tornasse praticamente irreconhecível. Além disso, Zellweger perdeu muito peso, e embora ela ainda seja uma mulher muito bonita, ela tem hoje em dia um aspeto bem menos saudável.

Mickey Rourke


Este galã da década de 80 conquistava o coração de mulheres de todo o mundo graças às suas habilidades no ringue de boxing. No entanto, o seu primeiro papel no mundo do cinema só aconteceu em 1979, com o filme 1941. Seguiu-se uma série de trabalhos no papel de bad boy, que Rourke complementava com a sua carreira de pugilista. O tempo passado no ringue teve efeitos no rosto de Mickey, que foi deixado com lesões permanentes. Foi por isso que ele recorreu a botox e a cirurgias plásticas de modo a reconstruir o seu rosto; infelizmente, nem todas correram tão bem como se esperava, e hoje em dia o ator é praticamente irreconhecível.

Vince Vaughn


Vince Vaughn era um homem de cortar a respiração quando surgiu no mundo do cinema em filmes como Swingers, O Mundo Perdido: Jurassic Park, ou Um Caso de Força Maior. O seu aspeto valeu-lhe a atenção de algumas das maiores estrelas femininas do seu tempo, incluindo Jennifer Aniston. Mas com o passar dos anos Vaughn foi perdendo o seu estatuto de galã, tornando-se cada vez mais num ator especializado em excelentes comédias de Domingo à tarde, tal como Separados de Fresco ou Os Fura-Casamentos. Vince tentou ainda explorar o seu lado mais dramático com um papel bastante sério na segunda temporada de True Detective, mas provou estar definitivamente fora da sua praia.


Dustin Diamond


Dustin Diamond, mais conhecido como Screech Powers, chegou ao mundo do estrelato em 1989. Foi uma das estrelas da série Já Tocou, e apareceu em todos os spin-offs, como Hawaiian Style, The College Years, Wedding in Las Vegas, e The New Class. No entanto, a sua carreira tem sido afetada pelo seu comportamento fora do ecrã, que é muitas vezes censurável. Foi acusado de mentir na sua autobiografia Behind the Bell, e ameaçou fisicamente o apresentador e treinador do programa Celebrity Fit Club, no qual fez uma breve aparição. Diamond até pode nunca ter recorrido a cirurgia plástica, mas ele precisa claramente de umas lições de moral.

Meg Ryan


Meg Ryan foi em tempos a escolha número um de todos os produtores a trabalhar no domínio das comédias românticas. Você provavelmente ainda se lembra dos seus papéis em vários filmes do género, como Você Tem Uma Mensagem ou Sintonia de Amor, em parceria com Tom Hanks. Mas com o virar da década de 90, Ryan conseguiria estar à altura das expectativas de Hollywood? A verdade é que muitos foram incapazes de a reconhecer após uma aparição no tapete vermelho em 2013, que ajudou a alimentar o rumor de que Ryan teria sido alvo de uma série de cirurgias plásticas. O inchaço na sua cara, no entanto, pode ter tido como origem uma reação alérgica.

Lindsay Lohan


Durante os anos 90, Lindsay Lohan era a atriz adolescente mais requisitada de Hollywood. Depois de se estrear no filme Pai Para Mim… Mãe Para Ti…, Lohan marcou ainda presença no lucrativo Giras e Terríveis. Mas como acontece com muitas estrelas juvenis, Lindsay viu-se eventualmente envolvida em problemas relacionados com drogas. Os seis anos que passou a entrar e a sair de clínicas de reabilitação certamente não ajudaram a sua carreira, que também foi prejudicada por quezílias com as autoridades. Lohan encontra-se atualmente recuperada e já afirmou que se sente preparada para voltar a entrar em filmes. Para já, ela foi anunciada como parte do elenco da série britânica Sick Note.

The Olsen Twins


As gémeas Olsen tornaram-se famosas quando era ainda crianças pequenas, graças à série Que Família! Mary-Kate e Ashley Olsen souberam aproveitar os desígnios da fama e consolidaram uma reputação que lhes permitiu aparecer na capa de revistas de todo o mundo – e com isso, conquistaram milhares de fãs e milhões de dólares. No entanto, ser alvo de tanta atenção mediática pode ser complicado: e as gémeas Olsen acabaram por se envolver em todo o tipo de escândalos, desde drogas até transtornos alimentares, passando por relações com homens mais velhos. Não é fácil viver toda a vida sob o escrutínio incansável dos paparazzi…

Jennifer Grey


Durante os anos 80, Jennifer Grey estava em todos os grandes sucessos do cinema, desde O Rei dos Gazeteiros até Dança Comigo. Desfrutando de grande sucesso, ela decidiu renovar o seu aspeto com uma rinoplastia (cirurgia plástica ao nariz), só que as coisas não correram tão bem como se esperava. Jennifer teve que voltar várias vezes à clínica para reparar os danos feitos, mas a verdade é que o famoso nariz da atriz nunca mais seria o mesmo. Justificar a ausência de Grey de produções de relevo com uma cirurgia falhada talvez seja injusto, mas a verdade é que ela praticamente desapareceu do mundo do cinema a partir do virar do milénio.

Macaulay Culkin


Toda a gente que já celebrou um Natal em família conhece Macaulay Culkin, até porque ele é a estrela dos filmes Sozinho em Casa. Este filme, juntamente com as sequelas, fez de Culkin um dos atores mais célebres dos anos 90. Mas com o passar dos anos, conseguiria o jovem Macaulay lidar com todo este sucesso? Ele ficou longe do estrelato durante muitos anos, e continua a lutar para conseguir adicionar bons papéis à sua carreira de ator, principalmente depois do seu envolvimento com narcóticos. Macaulay ainda tentou uma carreira na música com a banda The Pizza Underground, mas o projeto terminou em 2016 sem ter realmente começado… Continuamos à espera de um comeback de Culkin.

Pamela Anderson


Se você já viu um episódio de Marés Vivas, você certamente não conseguiu esquecer a imagem de Pamela Anderson a mergulhar no oceano, vestindo apenas o seu clássico fato-de-banho vermelho. O sucesso da série, e de Pamela em particular, valeu-lhe a atenção de alguns dos maiores ícones masculinos da altura, e atriz aproveitou para se divertir ao máximo sempre que pôde. Anos de festa e excessos pesaram sobre a atriz, que hoje em dia leva a vida com bastante mais calma. Anderson foi associada a inúmeros rumores de cirurgia plástica ao longo dos anos, que incluem botox, um lift facial, e uma operação de aumento dos seios.