Portugal acima da média da OCDE no acesso ao Superior
Portugal está acima da média da OCDE em alunos que entram no Ensino Superior com mais de 80% de alunos que chegam à universidade.
Os dados constam do último relatório de educação realizado pela OCDE.
No entanto, o País continua abaixo da média no que toca a apoios financeiros sendo que a despesa pública com o sector é inferior a 20%. O estudo dá o exemplo de quatro países com sistemas bem desenvolvidos: Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos e sugere que uma solução para promover o acesso e frequência do Ensino Superior seria combinar um nível razoável de propinas com fortes sistemas de ajuda financeira.
"Muitos países com boas taxas de entrada nas universidades partilham uma coisa em comum: robustos sistemas de ajuda aos estudantes", lê-se no relatório da OCDE.
Os peritos da OCDE sugerem ainda que, combinando meios testados com subsídios de renda e empréstimos, se pode promover o acesso e a equidade, bem como melhores resultados dos alunos. Isto porque, revela o estudo, os países onde os alunos podem beneficiar de um grande apoio financeiro têm níveis de acesso acima da média, mesmo quando as despesas com propinas são comparativamente elevadas.
Num momento em que os países se debatem com dificuldades orçamentais, os peritos sugerem, também, um nível "moderado" de propinas, dando aos estudantes a possibilidade de beneficiarem de sistemas de ajuda financeira. "É uma forma efectiva de os países aumentarem o acesso à educação superior, fazendo um uso eficiente dos limitados fundos públicos", diz o documento.
No entanto, os autores do estudo reconhecem ser difícil classificar o termo "moderado" em termos quantitativos. Os países da OCDE que cobram a educação superior têm uma despesa média anual com propinas entre 800 e 1.300 dólares por ano (600 a 982 euros).
Fonte: Diário ECONÓMICO ONLINE
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