Preços
Em 2011, a taxa de variação média do IPC foi de 3,7% (1,4% em 2010). Este resultado terá traduzido o crescimento bastante acentuado do preço dos produtos energéticos e o aumento da taxa de normal do IVA a partir de Janeiro de 2011. Destacam-se ainda, de entre as medidas com impacto no IPC, o aumento dos preços dos transportes, a partir de Agosto de 2011, e o agravamento da taxa do IVA que incide sobre os preços da electricidade e do gás natural, de 6% para 23%, no mês de Outubro. Mensalmente, a variação homóloga do IPC situou-se em 3,6% em Dezembro, menos 0,4 p.p. que no mês anterior. O indicador de inflação subjacente (IPC total excluindo bens energéticos e alimentares não transformados) situou-se em 2,3% em Dezembro, mais 0,2 p.p. que no mês anterior. No conjunto do ano de 2011, a taxa de variação média deste indicador foi de 2,3% (0,3% em 2010). Analisando a desagregação do IPC entre bens e serviços, a desaceleração do índice total em Dezembro deveu-se à componente de bens, que passou de uma variação homóloga de 5,0% em Novembro para 4,4%. Por sua vez, a componente de serviços registou crescimentos homólogos de 2,3% e 2,5% em Novembro e Dezembro, respectivamente. Note-se que, em 2011 a componente de bens registou uma variação média anual superior à da componente de serviços (ver caixa). O IHPC, cuja estrutura de ponderação difere da do IPC por incluir a despesa de não residentes no país e excluir a despesa de residentes no exterior, apresentou uma variação homóloga de 3,5% em Dezembro (3,8% no mês anterior). Em Portugal, o IHPC tem vindo a apresentar um crescimento homólogo superior ao da AE desde Julho de 2010. Nos últimos dois meses esta diferença situou-se em 0,8 p.p. (1,0 p.p. em Outubro). Em termos
Em 2011, a taxa de variação média do IPC foi de 3,7% (1,4% em 2010). Este resultado terá traduzido o crescimento bastante acentuado do preço dos produtos energéticos e o aumento da taxa de normal do IVA a partir de Janeiro de 2011. Destacam-se ainda, de entre as medidas com impacto no IPC, o aumento dos preços dos transportes, a partir de Agosto de 2011, e o agravamento da taxa do IVA que incide sobre os preços da electricidade e do gás natural, de 6% para 23%, no mês de Outubro. Mensalmente, a variação homóloga do IPC situou-se em 3,6% em Dezembro, menos 0,4 p.p. que no mês anterior. O indicador de inflação subjacente (IPC total excluindo bens energéticos e alimentares não transformados) situou-se em 2,3% em Dezembro, mais 0,2 p.p. que no mês anterior. No conjunto do ano de 2011, a taxa de variação média deste indicador foi de 2,3% (0,3% em 2010). Analisando a desagregação do IPC entre bens e serviços, a desaceleração do índice total em Dezembro deveu-se à componente de bens, que passou de uma variação homóloga de 5,0% em Novembro para 4,4%. Por sua vez, a componente de serviços registou crescimentos homólogos de 2,3% e 2,5% em Novembro e Dezembro, respectivamente. Note-se que, em 2011 a componente de bens registou uma variação média anual superior à da componente de serviços (ver caixa). O IHPC, cuja estrutura de ponderação difere da do IPC por incluir a despesa de não residentes no país e excluir a despesa de residentes no exterior, apresentou uma variação homóloga de 3,5% em Dezembro (3,8% no mês anterior). Em Portugal, o IHPC tem vindo a apresentar um crescimento homólogo superior ao da AE desde Julho de 2010. Nos últimos dois meses esta diferença situou-se em 0,8 p.p. (1,0 p.p. em Outubro). Em termos
anuais, a variação média do IHPC passou de 1,4% em 2010 para 3,6% em 2011, registando-se um diferencial face à AE de 0,9 p.p. (-0,2 p.p. no ano anterior). Os saldos das apreciações dos consumidores sobre a evolução passada e futura dos preços diminuíram em Dezembro, de forma mais expressiva no segundo caso, interrompendo os respectivos movimentos crescentes anteriores. No mesmo mês, o SRE das expectativas de evolução dos preços praticados pelas empresas diminuiu na indústria transformadora, nos serviços, no comércio e na construção e obras públicas, atingindo no último caso o mínimo da série. O índice de preços na produção da indústria transformadora desacelerou, passando de uma taxa de variação homóloga de 5,4% em Outubro para 5,3% em Novembro. Excluindo as componentes energética e de alimentares não transformados, este índice apresentou um crescimento homólogo de 1,8% em Novembro (2,1% no mês anterior). A taxa de variação homóloga do índice cambial efectivo nominal para Portugal passou de -0,5% em Outubro para -0,3% em Novembro, enquanto a taxa de variação em cadeia situou-se em -0,1% (variação nula no mês anterior).
Fonte: INE
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