Robert Enke nasceu em Jena, a 24 de agosto de 1977, e morreu em Neustadt am Rübenberge, a 10 de novembro de 2009, foi um futebolista alemão que atuava como guarda-redes.
Enke iniciou a sua carreira no Carl Zeiss Jena, depois atuou pelo Mönchengladbach, Benfica, Barcelona, Fenerbahçe, Tenerife e Hannover 96, equipa onde era capitão até a data da sua morte.
Robert Enke cometeu suicídio em 10 de Novembro de 2009, aos 32 anos, num cruzamento ferroviário em Eilvese, Neustadt am Rübenberge, a 30 km de Hannover. O corpo do alemão foi encontrado junto a uma passagem de nível. O comboio que o matou estava a uma velocidade de 160 km/h e o automóvel de Enke estava estacionado a alguns metros dos trilhos, destrancado e com a sua carteira lá dentro.
Um amigo e a esposa de Enke afirmaram que ele se encontrava em depressão há seis anos, principalmente após a morte de sua filha Lara, em 2006, e que ele vinha sendo tratado pelo psiquiatra Valentin Markser. No dia do suicídio, segundo o médico, Enke recusou-se a comparecer à consulta alegando sentir-se bem. Em Setembro de 2009, Enke também havia sofrido uma infeção intestinal que o afastou dos relvados por dois meses.
A polícia encontrou uma nota de suicídio de Enke e pessoas ligadas ao jogador confirmaram o seu suicídio.
Muitos fãs reuniram-se imediatamente nos arredores da AWD-Arena para depositar flores, acender velas e assinar o livro de condolências. Um dos seus anteriores clubes, o Barcelona, realizou um minuto de silêncio antes de uma partida realizada na noite após a sua morte. Um minuto de silêncio também seria realizado em todos os jogos da Bundesliga durante as rondas de 21 e 22 de Novembro, assim como na partida do Benfica na Taça de Portugal. O seu último clube, o Hannover 96, nunca mais utilizou o número um nas suas camisolas.
A Seleção Alemã cancelou um jogo amigável contra o Chile, que seria realizado no dia 14 de Novembro, em respeito à sua morte. Enke deixou esposa, Teresa, e uma filha adotiva, Leila.
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