Natural de Belfast, na Irlanda do Norte, o ex-atacante George Best morreu no dia 25 de novembro de 2005, aos 59 anos, de falência múltipla dos órgãos ocasionada por cirrose.
Deixou um filho, e era ídolo do lendário Dream Team do Reds Devills (Diabos Vermelhos) do Manchester United. Foi campeão inglês, em 1965 e 1967, e europeu em 1968, depois de vencer na final o Benfica de Eusébio.
George foi considerado, por muitos, um dos maiores jogadores britânicos de todos os tempos, comparado até a Pelé, Maradona e Cruyff. Ganhou fama de pop star, alcunhado como o Elvis Presley do futebol. Estava sempre presente nas manchetes dos jornais. No entanto, o gosto excessivo por bebidas e o estilo de vida playboy, com noitadas, brigas, carrões e belas mulheres, arruinou a sua carreira e até a saúde.
Sua única frustração foi não ter disputado um Campeonato do Mundo, pois a seleção irlandesa (a não ser por sua exímia competência) dispunha de uma equipa muito modesta. Ao representar a pátria, Best marcou nove golos em 37 partidas.
No Manchester, George despontou como craque bem jovem aos 17 anos. Lá, atuou de 1962 a 1974 e realizou-se profissionalmente. Fez 466 jogos e 178 golos. O ex-atleta destacou-se pela ótima visão de jogo, velocidade, finalização e habilidade para armar jogadas e driblar.
Após deixar a Inglaterra, teve passagens discretas por alguns clubes australianos e jogou oito anos nos Estados Unidos. Quando defendeu o Los Angeles Aztecs, em 1976, teve o privilégio de enfrentar Pelé, à época no Cosmos. Do Rei do Futebol, ele ouviu um inesquecível elogio de que era um dos melhores do mundo.
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