Dentro do
país…
Caso
TANCOS continua…
A
investigação a Tancos está longe de chegar ao fim e o desfasamento entre o que
desapareceu e o que foi encontrado na Chamusca, numa operação que a PJ acredita
ter sido forjada pela PJM, está a gerar cada vez mais dúvidas. É que além de
ter sido encontrado menos material do que o que desapareceu em Tancos,
recuperou-se algum armamento que não constava da lista do roubo. Ao fim de
muitos meses as teses continuam a ser muitas. Algumas dão conta de que o
inventário do material que estava nos paióis estava incorreto e outras referem
que o material que apareceu não corresponde totalmente ao que foi roubado –
havendo mesmo quem no meio militar acredite que este aparecimento visou apenas
encobrir um roubo que terá sido muito maior e que dentro e fora de portas manchou
o nome de Portugal, pondo em causa a segurança nacional. A investigação, agora
mais complexa porque investiga tanto o desaparecimento como o achamento, quer
perceber tudo o que está em causa num caso que se joga em vários tabuleiros –
político, militar e até diplomático – e tem vários interesses cruzados.
Pais
saturados e revoltados com contentores no Hospital de São João no Porto…
Em
entrevista à Lusa, estas mães de crianças recentemente internadas naquele
centro hospitalar descrevem “quartos minúsculos sem janelas”, “cartão a tapar
buracos na parede”, portas vedadas com “adesivo do hospital”, isolamentos “sem
casa de banho”, “uma sanita e duche para os 40 ou 50 pais” e um “gabinete dos
médicos que parece uma despensa”.
“Saturei.
Cansei. De discussões de orçamentos, de inaugurações de pedra sobre pedra. As
instalações não são dignas. É Serviço Nacional de Saúde. É preciso avançar com
a obra” da Ala Pediátrica, reclama Marta após “20 internamentos” da filha de
cinco anos, diagnosticada aos oito meses com “um tumor inoperável na cabeça”.
Orçamento
de Estado já conta com mais de 200 propostas de alteração…
O Orçamento
do Estado (OE) para o próximo ano foi entregue há poucas semanas, mas já conta
com mais de 200 propostas de alteração, a maioria do PCP. Os socialistas e os
sociais-democratas ainda não apresentaram quaisquer propostas, mas ainda o
podem fazer até dia 16. Contudo, até o final do prazo, o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP admitem
entregar novas propostas, avança o Jornal de Negócios.
O período de
entrega de propostas arrancou na sexta-feira e, no final desta segunda-feira, já se contavam 211 as propostas que tinham
dado entrada no Parlamento. O
PAN destaca-se com o maior número de alterações sugeridas, entre elas a
alteração da taxação dos sacos de plástico e a dedução em IRS de “despesas de
sustentabilidade” ambiental. O partido quer ainda que o leite com chocolate
passe a ser taxado como uma bebida açucarada, algo que está a ser pedido pela
Coca-Cola.
Fora do
país…
Sergio Moro pede
independência a juízes, "mesmo contra o Ministério da Justiça"
O juiz brasileiro Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato e
agora indicado como ministro da Justiça do futuro Governo liderado por Jair
Bolsonaro, pediu aos seus colegas de profissão que "continuem com uma
atuação independente, mesmo contra, se for o caso, o Ministério da
Justiça".
"Da
minha parte, sempre terei orgulho de ter participado da Justiça Federal e os
magistrados terão sempre o meu respeito e admiração. Continuem dignificando a
Justiça com atuação independente (mesmo contra, se for o caso, o Ministério da
Justiça)", disse Moro, num comunicado enviado aos magistrados federais,
segundo o jornal Estadão.
Macron
defende a criação de um exército único europeu
O presidente francês Emmanuel Macron defendeu hoje a
criação de um exército comum europeu argumentando que "será a única
forma" de o bloco se proteger de ameaças, sobretudo de Leste.
"Não poderemos proteger os europeus se não decidirmos
ter um verdadeiro exército europeu. Face à Rússia, que está junto às nossas
fronteiras e que já mostrou que pode ser uma ameaça (...) nós devemos ter uma
Europa que se defende sem depender unicamente dos Estados Unidos e de uma forma
soberana", disse Macron numa entrevista que está a ser difundida hoje pela
estação Europe 1.
Donald
Trump enfrenta hoje o desafio das intercalares, com os democratas destroçados
O presidente norte-americano Donald Trump enfrenta as
eleições intercalares para o Congresso, o Senado e alguns governos regionais
com a certeza de que as sondagens lhe dão uma posição confortável, mas sempre
tendo em vista o grau de surpresa em que o eleitorado por vezes decide apostar.
Mas há outra razão para Trump estar confiante num bom
resultado: é que os democratas ainda não conseguiram organizar o partido depois
da derrota de Hillary Clinton face a Trump, e há dois anos que não só não
conseguem encontrar um líder que transmita alguma coerência ao interior do
partido (ou, dito de outra forma: que tenha um mínimo de carisma), como não se
decidem sobre o futuro que pretendem como partido.
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