terça-feira, 6 de novembro de 2018

A Semana em Revista...



Dentro do país…



Caso TANCOS continua…

A investigação a Tancos está longe de chegar ao fim e o desfasamento entre o que desapareceu e o que foi encontrado na Chamusca, numa operação que a PJ acredita ter sido forjada pela PJM, está a gerar cada vez mais dúvidas. É que além de ter sido encontrado menos material do que o que desapareceu em Tancos, recuperou-se algum armamento que não constava da lista do roubo. Ao fim de muitos meses as teses continuam a ser muitas. Algumas dão conta de que o inventário do material que estava nos paióis estava incorreto e outras referem que o material que apareceu não corresponde totalmente ao que foi roubado – havendo mesmo quem no meio militar acredite que este aparecimento visou apenas encobrir um roubo que terá sido muito maior e que dentro e fora de portas manchou o nome de Portugal, pondo em causa a segurança nacional. A investigação, agora mais complexa porque investiga tanto o desaparecimento como o achamento, quer perceber tudo o que está em causa num caso que se joga em vários tabuleiros – político, militar e até diplomático – e tem vários interesses cruzados.



Pais saturados e revoltados com contentores no Hospital de São João no Porto…



Em entrevista à Lusa, estas mães de crianças recentemente internadas naquele centro hospitalar descrevem “quartos minúsculos sem janelas”, “cartão a tapar buracos na parede”, portas vedadas com “adesivo do hospital”, isolamentos “sem casa de banho”, “uma sanita e duche para os 40 ou 50 pais” e um “gabinete dos médicos que parece uma despensa”.

“Saturei. Cansei. De discussões de orçamentos, de inaugurações de pedra sobre pedra. As instalações não são dignas. É Serviço Nacional de Saúde. É preciso avançar com a obra” da Ala Pediátrica, reclama Marta após “20 internamentos” da filha de cinco anos, diagnosticada aos oito meses com “um tumor inoperável na cabeça”.




Orçamento de Estado já conta com mais de 200 propostas de alteração…



O Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano foi entregue há poucas semanas, mas já conta com mais de 200 propostas de alteração, a maioria do PCP. Os socialistas e os sociais-democratas ainda não apresentaram quaisquer propostas, mas ainda o podem fazer até dia 16. Contudo, até o final do prazo, o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP admitem entregar novas propostas, avança o Jornal de Negócios.

O período de entrega de propostas arrancou na sexta-feira e, no final desta segunda-feira, já se contavam 211 as propostas que tinham dado entrada no Parlamento. O PAN destaca-se com o maior número de alterações sugeridas, entre elas a alteração da taxação dos sacos de plástico e a dedução em IRS de “despesas de sustentabilidade” ambiental. O partido quer ainda que o leite com chocolate passe a ser taxado como uma bebida açucarada, algo que está a ser pedido pela Coca-Cola.



Fora do país…



Sergio Moro pede independência a juízes, "mesmo contra o Ministério da Justiça"



O juiz brasileiro Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato e agora indicado como ministro da Justiça do futuro Governo liderado por Jair Bolsonaro, pediu aos seus colegas de profissão que "continuem com uma atuação independente, mesmo contra, se for o caso, o Ministério da Justiça".




"Da minha parte, sempre terei orgulho de ter participado da Justiça Federal e os magistrados terão sempre o meu respeito e admiração. Continuem dignificando a Justiça com atuação independente (mesmo contra, se for o caso, o Ministério da Justiça)", disse Moro, num comunicado enviado aos magistrados federais, segundo o jornal Estadão.



Macron defende a criação de um exército único europeu

O presidente francês Emmanuel Macron defendeu hoje a criação de um exército comum europeu argumentando que "será a única forma" de o bloco se proteger de ameaças, sobretudo de Leste.

"Não poderemos proteger os europeus se não decidirmos ter um verdadeiro exército europeu. Face à Rússia, que está junto às nossas fronteiras e que já mostrou que pode ser uma ameaça (...) nós devemos ter uma Europa que se defende sem depender unicamente dos Estados Unidos e de uma forma soberana", disse Macron numa entrevista que está a ser difundida hoje pela estação Europe 1.



Donald Trump enfrenta hoje o desafio das intercalares, com os democratas destroçados



O presidente norte-americano Donald Trump enfrenta as eleições intercalares para o Congresso, o Senado e alguns governos regionais com a certeza de que as sondagens lhe dão uma posição confortável, mas sempre tendo em vista o grau de surpresa em que o eleitorado por vezes decide apostar.

Mas há outra razão para Trump estar confiante num bom resultado: é que os democratas ainda não conseguiram organizar o partido depois da derrota de Hillary Clinton face a Trump, e há dois anos que não só não conseguem encontrar um líder que transmita alguma coerência ao interior do partido (ou, dito de outra forma: que tenha um mínimo de carisma), como não se decidem sobre o futuro que pretendem como partido.

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