O Governo faz remodelação. Pensava-se que seria apenas a “queda”
do Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, motivado sobretudo pelos acontecimentos
de Tancos (roubo de armas num paiol do exército), mas a lista foi mais vasta, acontecendo
a saída de quatro Ministros do atual Governo. Vejamos então as alterações: para
o Ministério da Defesa, como se disse anteriormente, saiu Azeredo Lopes, sendo substituído
por JOÃO
GOMES CRAVINHO; Manuel Caldeira Cabral, Ministro da Economia, deu lugar
a PEDRO
SIZA VIEIRA; na Cultura, saiu Luís Filipe Castro Mendes, entrando para
o seu lugar GRAÇA FONSECA, e finalmente no Ministério da Saúde, saiu o
desgastado, Adalberto Campos Fernandes e para o seu lugar entrou MARTA
TEMIDO. A tomada de posse aconteceu a semana passada, pelo que os novos
Ministros estão em plenas funções.
Também esta semana, esteve em cima da mesa a discussão do
Orçamento de Estado para 2019, com negócios e negociatas entre a famosa “Gerigonça”
e as críticas, já esperadas da oposição, nomeadamente pelos seus presidentes, Rui
Rio, pelo PDS e Assunção Cristas, pelo CDS/PP. Porém, espera-se que o Orçamento
seja aprovado na Generalidade pelos partidos de Esquerda, encabeçados pelo PS,
PCP e BE. Na fase seguinte, discussão na Especialidade, aguarda-se alguma fricção
entre os próprios partidos de esquerda, que querem fazer sus às suas “exigências”
de uma melhor e maior distribuição de rendimentos pelas classes menos
favorecidas e uma menor carga fiscal e menores custos nos chamados “gastos
familiares”, como por exemplo a fatura da EDP. As Reformas Antecipadas tem sido
também um tema forte neste orçamento, havendo avanços e recuos que poderão ser
agora “limados” na especialidade.
No exterior, Donald Trump continua a “dar cartas”, ameaçando
desta feita, o abandono dos Estados Unidos ao “Tratado de Forças Nucleares de
Alcance Intermédio (INF)”, negociado pelo então presidente dos Estados Unidos
Ronald Regan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev em 1987. Também no
exterior, mais propriamente no Brasil, estão ao rubro as manifestações para
eleição do novo Presidente do país, de um lado os defensores de HADDAD e do
outro os defensores de BOLSONARO. As sondagens são favoráveis ao segundo, no
entanto a veracidade deste tipo de sondagens deixa muito a desejar, até porque
apresentam variações muito grandes, sendo, no entanto, sempre favoráveis a
Bolsonaro. Estamos numa luta renhida entre a democracia e liberdade,
apresentada pelo candidato do Partido Trabalhista (PT), Haddad, e o ultraconservadorismo
do candidato da extrema direita, Bolsonaro. Vejamos o que acontece dia 28 de outubro,
data da segunda volta eleitoral.
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